O campus III da Escola de Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa) retomou as atividades do parque aquático este mês, devido o avanço no processo de imunização da população paraense contra a Covid-19. Essa retomada acontece após a realização de reformas nas estruturas das piscinas.
Nos últimos anos, o parque aquático passou por processos de impermeabilização das paredes e troca do revestimento das piscinas, além da troca de toda parte elétrica, tubulações e filtros, e das bombas da casa de máquinas, que teve a capacidade renovada, além da restauração dos trampolins, canaletas e do deck no entorno das piscinas.
Anualmente, o parque aquático atende cerca de duas mil pessoas, entre discentes, docentes e comunidade externa, durante as aulas de Natação e Polo Aquático, realizadas pelo Curso de Educação Física da Uepa. Há também o atendimento a crianças, adolescentes e idosos, que participam dos projetos em convênio com as Secretarias de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e de Educação (Seduc), e Municipal de Esporte, Juventude e Lazer (Sejel).
Segundo o coordenador da Escola de Educação Física, Smayk Sousa, as piscinas do parque aquático da Uepa são de grande importância para a comunidade paraense, seja no seu uso para competições, para treinamentos de atletas ou no aprendizado da natação. “Nossas piscinas estão prontas e disponíveis para o uso da população, entretanto, há algumas regras para a melhor manutenção e zelo do espaço, como por exemplo, para fazer uso é necessário estar inserido em algum projeto de extensão ou projeto de alguma das parcerias conveniadas com a Universidade”, comentou.
O parque aquático da Escola de Educação Física se destaca no cenário desportivo da capital paraense, por ter sido um berço de novos talentos e por ser um espaço utilizado para competições regionais, nacionais e internacionais, a exemplo do Campeonato Sul-Americano de Desportos Aquáticos, em 2012.
A volta das atividades do parque aquático é fundamental para a natação de Belém e do Estado do Pará, pois é uma referência por ser um parque construído dentro dos padrões e dimensões olímpicas, que atende não apenas atletas para competições locais, nacionais e internacionais, mas a comunidade paraense em geral.
Texto: Daniel Leite Jr (Ascom Uepa)
Fotos: Daniel Leite Jr (Ascom Uepa) e Nailana Thiely (Arquivo Ascom Uepa)