Com uma equipe composta por pesquisadores que estudam vertentes que envolvem as áreas das ciências sociais, antropologia genética, medicina, bioarqueologia e ecologia humana, o Grupo de Pesquisas e Estudos em Bioantropologia (GEB), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), promoverá o VI Seminário de Bioantropologia, nos dias 19, 20, 26 e 27 de setembro. Em formato híbrido, com programação presencial e transmissão pelo canal no YouTube, o tema central deste ano é Sustentabilidade Socioambiental, Direitos Humanos e a Bioantropologia no Brasil. As inscrições para o seminário estão abertas e podem ser realizadas de forma on-line, através deste link, ou presencialmente, no dia do evento, com taxa de R$10,00.
Como forma de contribuir para a integração dos campos da antropologia e para a compreensão do fenômeno humano, a bioantropologia é a área da ciência que analisa os processos evolutivos e adaptativos bioculturais e o vínculo com o ambiente natural desde os ancestrais primatas, os hominídeos do passado, até as populações humanas contemporâneas. Além disso, ampara os estudos das bases biológicas e sócio-ecológicas do comportamento humano no passado e no presente.
O seminário terá três dias de atividades, com palestras e mesas redondas. Nos dias 19 e 20, o evento ocorrerá no Auditório Paulo Freire, do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE); no dia 26, pelo canal do YouTube do GEB. Já para o último dia, está programada a realização do minicurso sobre Evolução Humana, sob domínio do professor Pedro José Tótora da Glória (UFPA), no laboratório de biologia do CCSE. Para participar do minicurso, será cobrada uma taxa extra, no valor de R$10,00.
Aberto à comunidade acadêmica da Uepa, universidades, faculdades, escolas e ao público em geral, a programação reúne temáticas como saúde, antropologia, bioética, necropolítica, cooperando para o avanço de pesquisas em bioantropologia, conforme explica a coordenadora do GEB, professora Lígia Amaral Filgueiras: “A contribuição está pautada nos resultados de diversas pesquisas que são divulgadas em nosso seminário, colaborando para a disseminação de informações sobre a grande área da bioantropologia, com estudos realizados em outros grupos de pesquisa, instituições nacionais e internacionais, assim como os projetos que foram feitos na própria Uepa”, afirma. A docente também garante que o grupo está com expectativas para a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), que será realizada em Belém, por isso, “surge a necessidade de discutir questões relacionadas aos determinantes sociais em saúde, políticas de inclusão e proteção ao meio ambiente”.
Criado há cinco anos com o objetivo de apresentar para a academia e público externo a bioantropologia e como ela pode dialogar com diversas ciências e linhas de pesquisa, o GEB desenvolve seminários em parceria com pesquisadores regionais, nacionais e internacionais, para os alunos, professores e demais interessados. “A perspectiva do GEB é elaborar formas de cooperação, troca de experiências, ações e intervenções, no que diz respeito ao ato público de produzir e difundir o conhecimento científico gratuito e de qualidade da Amazônia e demais biomas brasileiros”, assegura a professora.
O VI Seminário tem o apoio do Laboratório de Sistema de Informação e Georreferenciamento (Lasig/UFPA) e do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (UFPA), com as professoras Lígia e Ariana da Silva, vice-líder do GEB, como colaboradoras.
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Serviço
Canais de comunicação do GEB
Texto: Thayssa Nobre (Ascom Uepa)
Foto: Nailana Thiely (Arquivo Ascom Uepa)