O Instituto Confúcio (IC) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), que procura estimular o fortalecimento do intercâmbio cultural e acadêmico entre o Brasil e a China, promove nos dias 12, 19, 26 de setembro e 03 de outubro, o curso China 1949 - 2025: De país muito pobre à maior economia do mundo. Ministrado pelo professor e geógrafo, Milton Pomar, o curso contará com transmissão ao vivo para todos os campi e o público em geral pelo canal do Youtube da Uepa.
Com o tema A Maior do Mundo, a aula de abertura será realizada de maneira híbrida, a partir das 9h30, no auditório da Reitoria, e contará com a presença da gestão superior da Uepa. A realização do curso faz parte das celebrações no aniversário do Instituto Confúcio e o Dia Nacional da China, que ocorrerão em setembro pelo IC na Uepa.
Através de um conjunto de informações e reflexões sobre a China, o curso visa promover a compreensão do que ocorreu nos anos 1950, os parâmetros atuais do país e o cenário a se percorrer até 2050. Para Milton Pomar, “os estudantes, professores e professoras terão contato com a história recente da China e a trajetória do país nos últimos 70 anos, nos quais conseguiu um salto tão extraordinário nas condições de vida da sua população, que é inédito na história da humanidade. Essa iniciativa do Instituto Confúcio proporcionará à comunidade acadêmica uma noção panorâmica da maior economia mundial pela paridade do poder de compra (PPP)”, concluiu Milton.
De acordo com o diretor do Instituto na Uepa, Antonio Braga, a iniciativa busca proporcionar aos participantes uma visão mais rica e ampla da China. “O curso propõe discutir diversos temas ligados à China, abordando aspectos econômicos, comerciais, sociais e políticos. A perspectiva é muito boa, principalmente para participação dos alunos do Instituto Confúcio e do público em geral”, afirmou.
Oportunidade na China
Dentre as ações promovidas pelo IC, no último dia 22 de agosto, os alunos do Instituto Confúcio na Universidade do Estado do Pará (Uepa), Gabriel Nogueira e Maria Tereza Santos, embarcaram rumo a Universidade Normal de Shandong, localizada na cidade de Jinan, na China, após terem a solicitação decretada para receber bolsa de estudos. Ambos foram aprovados na prova de Proficiência em Língua Chinesa - HSK em 2019, no entanto, devido à pandemia do Covid-19, não puderam viajar e iniciar seus estudos no país oriental.
Para a diretora chinesa do Instituto Confúcio, Sun Jing, será uma grande experiência para a formação dos estudantes. “Este é o resultado da dedicação e esforço dos alunos em aprender sobre a língua e a cultura chinesa. É uma grande chance de viver o dia a dia na China e aprender sobre nossos hábitos e costumes. Você pode estudar sobre a língua e a cultura de uma nação em livros e aulas, mas, certamente, viver por um tempo no país que fala e tem a cultura que você estuda é um outro nível de aprendizagem”, argumenta a professora Sun Jing.
Segundo Maria Tereza, a expectativa para a viagem aumentava a cada dia, pois já esperava por três anos por essa oportunidade. “Quando conseguimos a bolsa, foi a realização de todo nosso esforço. Nossa expectativa é que a gente consiga aproveitar ao máximo, conhecer a cultura. E que a gente consiga fazer prova do outro nível, para tentar a bolsa do mestrado, para que possamos crescer não só pessoalmente, mas profissionalmente. Além disso, esse período de estudos na China contribuirá bastante em nossa vida profissional”, disse.
Texto: Messias Azevedo (Ascom Uepa)
Fotos: Divulgação