Nos dias 4 e 5 de outubro, o Núcleo de Educação Popular Paulo Freire (NEP) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) realiza em Belém, a pré-abertura do VIII Encontro Internacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (ALFAeEJA) e a XVIII Jornada Paulo Freire. Os eventos acontecerão de forma conjunta, no auditório Paulo Freire, do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE). As inscrições online são gratuitas e devem ser realizadas até o dia 3 de outubro.
Com a temática principal Sob o esperançar freireano: novos olhares e perspectivas para a Educação de Jovens e Adultos nos dez anos do MPEJA, o Encontro Internacional de Alfabetização e Educação de Jovens e Adultos (ALFAeEJA) será realizado de forma híbrida, com transmissão pelo canal do NEP no YouTube, e contará com a participação de professores e representantes de outras instituições.
O ALFAeEJA é um evento do curso de Mestrado Profissional em EJA (MPEJA) da Universidade do Estado da Bahia (UNEB). De acordo com Ivanilde Oliveira, coordenadora do NEP, “a pré-abertura do ALFAeEJA em Belém foi um convite da coordenação do MPEJA por meio da parceria com o Núcleo de Educação Popular da Uepa que vem sendo realizada há muitos anos. Pará e Bahia estão juntos na organização do evento, mas por ser internacional, abre-se o debate da educação e ensino para jovens adultos do mundo”.
Realizado uma vez por ano, o NEP promove de forma simultânea a XVIII Jornada Paulo Freire, com o tema Sob o esperançar freireano: nos olhares e perspectivas para a educação popular nos 28 anos do NEP. Com palestras, mesas redondas, atividades culturais, lançamentos de livros e exposição de posters, a iniciativa tem como objetivo debater pesquisas de diferentes contextos bem como relatos de pesquisas e práticas educativas sobre educação de jovens e adultos.
“O evento possibilitará a socialização dos estudos e experiências educacionais no campo da educação de jovens e adultos e da educação popular. Esperamos que as iniciativas sejam um espaço produtivo de debate sobre as políticas e práticas de EJA, mas também pelos relatos de experiências que apontem perspectivas de ações concretas de mudanças nas práxis educativas”, conclui Ivanilde.
Texto: Messias Azevedo e Thayssa Nobre (Ascom Uepa)
Foto: Nailana Thiely (Arquivo Ascom Uepa)