O celular, companheiro inseparável dos adolescentes, tem se tornado o vilão do bem estar físico de quem o utiliza. O uso excessivo do aparelho, em geral, é acompanhado da seguinte postura: cabeça inclinada para frente da tela. A atitude pode gerar incontáveis complicações, entre elas, dor de cabeça, sensibilidade no couro cabeludo, incômodo atrás dos olhos e desvios na coluna cervical.Para alertar os adolescentes sobre malefícios da postura incorreta, os acadêmicos de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Uepa) foram até o Colégio Da Vinci, na Almirante Barroso, e na Escola Estadual de Ensino Fundamental Paulo Maranhão, no Guamá, ambos em Belém, e palestraram sobre o assunto.
No Colégio Da Vinci, os estudantes reclamaram de dores nos olhos, mãos e cabeça. Com base nessas informações, os acadêmicos de Enfermagem realizaram uma roda de conversa e explicaram a importância da postura correta, esclareceram dúvidas e corrigiram costumes em relação ao mau uso do celular.
Os acadêmicos também ensinaram exercícios de ginástica laboral, para ajudar os alunos a amenizarem e prevenirem dores na coluna. A atividade também incluiu palestras sobre Educação Sexual no Âmbito Escolar, Imagem Corporal no Âmbito Escolar, e Influências Sociais e Biológicas na Adolescência.
Já na Escola Paulo Maranhão, os graduandos reforçaram a necessidade de hábitos alimentares saudáveis e como evitar a Anemia, Gastrite, Diabetes Mellitos e Hipertensão Arterial. Os alunos também foram orientados sobre as formas de prevenção das doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti; a Importância da Água no Processo de Desenvolvimento do Adolescente na Escola; a Boa Postura no Ambiente Escolar; e a Nutrição na Adolescência no Processo Saúde-Doença no Meio Escolar.CALOUROS
O trabalho de orientação realizado nas Escolas Paulo Maranhão e Da Vinci, fez parte das atividades integradas dos acadêmicos do primeiro semestre de Enfermagem. A professora responsável em orientar as turmas, Katia Bezerra, destaca a necessidade de estimular o aprendizado extra classe dos acadêmicos logo nos primeiros anos de curso.
“ O aluno começa a perceber a importância do curso de graduação com atividades assim. Eles começam a verificar como enfermeiros podem fazer uma ação educativa nas escolas. Eles vão descobrindo que o curso deles é muito rico e ao mesmo tempo desperta o aluno para a pesquisa”, reforça ela.
Nesta quarta-feira, 22, a partir das 9h, os acadêmicos irão expor no campus IV, localizado na avenida José Bonifácio, bairro do Guamá, os mesmos temas levantados nas escolas, só que dessa vez o público será a comunidade interna e ao redor da Universidade.
Como parte integrante das atividades, os acadêmicos da Uepa também se mobilizaram e arrecadaram cerca de 50 kg de alimentos não perecíveis, que foram doados para a creche Lar Cordeirinho de Deus, localizada em São Brás.
Texto: Renata Paes
Fotos: Arquivo pessoal
Fotos: Arquivo pessoal