Após atuação de dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), grupo recebeu certificados de conclusão das atividades durante solenidade em que foram apresentados resultados.
A Universidade do Estado do Pará (Uepa) certificou na última segunda-feira (26), alunos e professores que participaram do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde) ao longo dos anos de 2012 a 2014. Neste período, o grupo atuou no Sistema Único de Saúde (SUS), articulado ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (Pet-Saúde).
Além da certificação, que ocorreu no mini auditório do Laboratório de Cirurgia Experimental (LCE), localizado no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), os envolvidos apresentaram os resultados das atividades desenvolvidas com a comunidade e prestaram conta com os secretários de saúde dos municípios de Belém e Ananindeua, e também do Estado.
”Esse Programa é muito importante. É uma oportunidade de acompanharmos os alunos atuando no campo profissional e, futuramente, inseri-los no mercado de trabalho, dentro do município onde eles moram”, afirmou o secretário de saúde do município de Ananindeua, Paulo Campos.
Para a aluna Juliana Bassalo a experiência foi enriquecedora. “Aliar o conhecimento teórico com a prática é fundamental. Outros pontos se fazem essenciais também neste Programa de Educação, entre eles, o trabalho multidisciplinar e multiprofissional. Nada melhor do que aprender em serviço”, avaliou a futura terapeuta ocupacional.
Esta edição do Pró-Pet Saúde teve a duração de dois anos e contou com a participação de 60 pessoas, entre, alunos, professores e preceptores. O Programa tem como objetivo a interação ensino-serviço-comunidade através da formação de grupos de aprendizagem para a qualificação em serviço, iniciação do trabalho no SUS e aprimoramento científico. O programa oferece a oportunidade de conhecer a atenção básica e o Programa Saúde da Família (PSF), ter contato com a comunidade e compartilhar os conhecimentos acadêmicos adquiridos na graduação.
Texto: Miguel Alves, com informações do Ministério da Saúde
Edição: Ize Sena