Familiares, amigos e convidados prestigiaram na noite da última quinta-feira (29) o lançamento da Camerata Olympia Amazônica da Universidade do Estado do Pará (Uepa), projeto que integra o Programa de Educação Pesquisa e Extensão (PROEXT). O evento ocorreu na Igreja de Santo Alexandre, em Belém, e reuniu no repertório dois compositores europeus, Bela Bartok e J.S. Bach, que emocionaram o público presente.
A musicista Nazaré Pinheiro prestigiou o evento e parabenizou todos os integrantes do grupo. “A música como um todo faz um bem enorme para a alma, mas quando se trata de música erudita leva a gente para bem mais perto de Deus, ainda mais aqui nesse ambiente maravilhoso. Todos estão de parabéns, foi um trabalho excelente”, contou Nazaré Pinheiro, que tem mais de 30 anos de carreira.
Composta por alunos e professor do curso de Licenciatura em Música da Uepa, Urubatan de Castro, a Camerata é um projeto selecionado nacionalmente pelo Ministério da Educação (MEC) e objetiva recuperar e divulgar o patrimônio musical paraense, levando composições eruditas ao público.
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“Nossa proposta é fazer música brasileira, música europeia e música paraense, interagindo com o público por meio de concertos didáticos e artísticos”, afirmou o professor Urabatan de Castro, que também é diretor musical e regente da Camerata.
Para o aluno e violinista Daniel Lima, um dos 14 integrantes do grupo, fazer um trabalho camerístico é uma ideia bem inovadora. “Fazer música de câmara é desafiador, pois diferente de uma orquestra, você desenvolve a capacidade de envolvimento musical maior, uma espécie de simbiose com os outros companheiros. O projeto é muito bom e inovador, pois existe uma carência desse tipo de trabalho na nossa região”, ressaltou o músico.
A Camerata Olympia Amazônica, nome dado em homenagem ao centenário da Cinema Olympia, realiza ensaios abertos ao público na Sala de Recitais, localizada no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Uepa, nas terças e quintas-feiras, sempre das 14h às 17.