A Universidade do Estado do Pará (Uepa) continua participando da campanha Belém Vacinada, organizada pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), com a oferta de equipe de voluntários no registro e aplicação das vacinas, além de espaços no Campus II, onde está localizado o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) e o Campus IV, a Escola de Enfermagem Magalhães Barata, ambos com funcionamento entre 9h e 17h. Nesta terça-feira, 22, foi realizada a etapa de imunização para os nascidos entre 1962 a 1979, sem comorbidades, gestantes, puérperas e lactantes, com crianças nascidas em 2021. As pessoas com segunda dose atrasadas de Coronavac ou AstraZeneca puderam completar a imunização.
Para receber a vacina foi preciso levar o RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência de Belém nominal ou com declaração de que a pessoa que vai vacinar mora na residência registrada no comprovante apresentado. Para as grávidas e puérperas foi necessário apresentar a certidão de nascimento da criança.
Segundo a representante da Sesma e professora da Uepa, Lidiane Vasconcelos, os postos receberam três tipos de imunizantes (Coronavac, AstraZeneca e Pfizer) para serem aplicados conforme cronograma. “Essa semana estamos com mais de um tipo de vacina, algumas para primeira dosagem outras para segunda, isso fez com que precisássemos montar uma estratégia para não termos problemas com filas ou climatização em função da especificidade da vacina Pfizer”, comentou.
Para a discente do quarto semestre de Enfermagem, Ana Beatriz Khalil, o momento que o mundo vive é muito delicado e é importante que a vacinação avance. “A experiência de trabalhar na pandemia está sendo muito importante pra mim, não somente pela prática, mas, principalmente, o contato com o público, pois a vacinação tem avançado e cada vez mais irá se intensificar. Então, aprender a lidar com momentos de pressão faz parte da vida do enfermeiro também”, afirmou.
Para o aposentado Waldemir Lourenço, a ansiedade era grande para receber a primeira dose da vacina, após ter passado pelo acompanhamento do projeto pós-covid, desenvolvido na Unidade de Ensino e Assistência em Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Ueafto). “A Uepa tem me ajudado muito durante a pandemia. Depois que eu fui infectado pelo vírus, tive acompanhamento pós-covid e agora estou recebendo a primeira dose vacina pelas mãos de voluntários da Universidade. Só tenho a agradecer à instituição”, ponderou.
Texto e fotos: Daniel Leite Jr (Ascom Uepa)