Transformar os 20 campi da Universidade do Estado Pará (Uepa) em ambientes completamente adaptados para pessoas com deficiência é a meta da comissão de servidores, formada por integrantes do Departamento de Educação Especializada (Dees), Diretoria de Acesso e Avaliação (DAA), Coordenação do curso de Letras Libras, Coordenação de Arquitetura e Engenharia (CAE), e professores especialistas em acessibilidade.A comissão foi montada há cerca de um mês. Ela tem como prioridade discutir e planejar projetos estruturais e pedagógicos para tornar o ambiente da Universidade receptível a todo público que possui alguma limitação física.
Segundo o titular da CAE, Mauro Bevilaqua, há campi que possuem banheiros adaptados para pessoas com deficiência, rampas de acesso e elevadores. Porém, a meta é ampliar o número dos que já existem. “Pensamos em acrescentar o guarda corpo, sinalização de piso tátil, sinalização com placas”, pontua ele.
De acordo com a diretora da comissão, Maria Jose Soares Rodrigues, o Bloco de Saúde do Campus Marabá, por estar em processo de construção, já terá na estrutura os requisitos necessários de acessibilidade. “Na última reunião, o Mauro nos mostrou a planta da Universidade de Marabá. Nós observamos e colocamos o que falta, demos as sugestões”, diz ela.
“Apresentaremos uma proposta e Marabá servirá como modelo para os outros campi. Inclusive, recebemos a demanda de uma pessoa de lá que tem deficiência. Vamos construir rampas urgentes. Estamos com um projeto para a construção dessas rampas. A previsão é que seja executado no mês de julho, nas férias escolares, com os recursos do próprio campus”, conta Mauro Bevilaqua.
A Uepa possui o Núcleo de Acessibilidade e Inclusão (NAI). A proposta de Maria José junto à comissão é também fazer com que em todos os campi seja instalado um NAI, capaz de elaborar propostas de acesso específico à realidade local.
Texto: Renata Paes
Foto: Nailana Thiely