CSE participa de projeto para produção da vacina tetraviral

Enviado por Anônimo (não verificado) em Qui, 04/02/2016 - 13:54

O Instituto Evandro Chagas do Pará, em parceria com a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesma), obteve resultados favoráveis na etapa de pesquisa de campo realizada para o Projeto de Produção da Vacina Tetraviral no Brasil.

O Projeto, que sofreu influência de estudo realizado pelo Instituto de Tecnologia Imunobiológicos (Bio-Manguinhos), do Instituto Fernandes Figueira (Fiocruz), no Estado do Rio de Janeiro, trabalhou com 1560 crianças, entre 12 e 23 meses de vida e que tiveram sangue coletado antes e depois das duas doses de aplicação da vacina.

As amostras, coletadas no Centro de Saúde Escola (CSE) do Marco e em unidades de saúde em Belém, foram analisadas e constatou-se que além de não haver eventos adversos graves, a imunização nessas crianças foi realizada com sucesso.

Segundo a diretora do CSE, Fátima Carrera, “esse estudo mostrou um grande avanço no setor farmacêutico do nosso País, e contou com a participação de profissionais extremamente compromissados em alcançar resultados que pudessem elevar a qualidade da saúde pública no estado do Pará”.

“Fazer parte desse projeto, que visa à produção de uma vacina totalmente nacional com a mesma qualidade encontrada nos grandes centros internacionais, não apenas nos iguala, mas reforça o compromisso que os profissionais da Universidade tem em fazer jus ao título de centro de ensino e referência como atendimento de qualidade ao público. Que esse seja o primeiro passo de muitos que ainda daremos em prol do ensino e da saúde em nosso País”, completou a diretora do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), Ilma Pastana. 

Antes desse Projeto, a vacina para sarampo, caxumba e rubéola, conhecida como Tríplice Viral, era importada da Bélgica e o seu insumo ativo farmacêutico (antígeno) era produzido no Brasil. Agora, com a realização desse estudo, o Projeto entra em uma nova etapa, que é a aprovação da Agência Nacional de Vigilãncia Sanitária (Anvisa).


Texto: Miguel Alves