Dezembro Laranja atende 300 pacientes no CCBS

Enviado por Letícia Aleixo em Seg, 09/12/2019 - 19:14
 
O mês da conscientização contra o câncer de pele é chamado de Dezembro Laranja. Em alusão a essa data, ocorreu no último sábado, 7, a Ação da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), o Campus II da Universidade do Estado do Pará (Uepa). A Universidade é uma das residências credenciadas da Sociedade no Pará. 
 
“É um mês inteiro de conscientização da importância da fotoproteção e das orientações de como diagnosticar precocemente um câncer de pele”, explicou o professor do Curso de Medicina da Uepa e presidente da Regional-Pará da Sociedade Brasileira de Dermatologia, Walter Loureiro. 
 
Foram realizados cerca de 300 atendimentos no CCBS. Entre os procedimentos, exame físico atrás de lesões suspeitas de câncer de pele ou lesões pré-câncer de pele, e orientações aos pacientes com relação à fotoproteção.A estimativa é que no mês de janeiro todos os casos suspeitos já tenham sido biopsiados ou já operados.
 
“Tentamos identificar paciente em risco de ter câncer de pele e em casos de lesões suspeitas, nós agendamos biópsia que vão ser feitas a partir do ano que vem e nos casos de grande suspeita clínica, nós já agendamos as cirurgias também. Nós tivemos mais ou menos 50 casos que foram considerados suspeitos ou diagnosticados com câncer de pele”, disse Walter.  
 
Além disso, o professor ressaltou que ações como a que ocorreu no sábado são muito importantes porque o Brasil tem uma demanda reprimida de câncer de pele. “O câncer de pele é o mais frequente que existe tanto nos homens quanto nas mulheres. Se estima que mais ou menos a cada quatro câncer novos, um deles vais ser de pele. E o Instituto Nacional do Câncer (INCA) estima mais ou menos por volta de 160 mil ao longo do ano”, pontuou ele. 
 
A aluna de Medicina da Uepa, Gabriela Virgolino, contou como foi a experiência no sábado durante a ação. “Foi enriquecedora, tanto do ponto de vista acadêmico, quanto do social. Isso porque muitas pessoas não tem acesso, ou demoram muito para ter, a um serviço de dermatologia de qualidade como o da Universidade do Estado do Pará. Todas as pessoas que buscaram o serviço de dermatologia da Universidade obtiveram atendimento”, explicou a aluna. 
 
Texto: Letícia Aleixo
Foto: Walter Loureiro