Engenharia Ambiental e Sanitária forma 1ª turma em Marabá

Enviado por Marilia Jardim em Qui, 28/01/2021 - 13:49

A primeira turma de Engenharia Ambiental e Sanitária do Campus VIII da Universidade do Estado do Pará (Uepa), em Marabá, recebeu a outorga de grau nesta quinta-feira, 28 de janeiro. Ao todo, 19 alunos se tornaram profissionais em cerimônia realizada no auditório da Instituição, seguindo todos os protocolos de segurança em razão do novo Coronavírus (Covid-19), com distanciamento social, uso de máscaras e número reduzido de pessoas presentes no local. Familiares e amigos puderam acompanhar a solenidade de forma on-line, por meio de uma transmissão pelo Google Meets.

 

O paraninfo da turma, professor Glauber Loureiro, participou de forma remota e declarou se sentir honrado com o convite e que a homenagem é um reconhecimento da profissão. A coordenadora do curso desde 2017, professora Aline Sardinha, também estava virtualmente. Ela explicou que essa é a primeira turma de Engenharia Ambiental e Sanitária, após a implantação da nova graduação, que ocorreu em 2020, conforme resolução aprovada pelo Conselho Universitário (Consun), já que antes a grade curricular era apenas para a titulação de Engenharia Ambiental. Em 2019, foi realizada uma consulta com todas as turmas para verificar se gostariam de aderir a nova grade e 95% dos alunos passaram pelas adaptações necessárias.

 

“Essa mudança da titulação traz ganhos aos graduados pois aumenta o leque de opções no mercado, possibilitando, por exemplo, aos recentes egressos o desenvolvimento de projetos hidráulicos. A mudança era um anseio de boa parte dos acadêmicos daí o sucesso na adesão”, afirma Aline, que também aponta que a nova titulação atende todas as atribuições das engenharias, conforme resolução do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea). “O novo Projeto Pedagógico Curricular (PPC) coincidiu também com o momento em que se tem no país a nova resolução de engenharias promulgada pelo Conselho Nacional de Pesquisa, portanto o PPC do curso já foi criado dentro desses moldes”, completa a professora. Ela também destaca que os discentes tiveram que encarar o último semestre em meio à pandemia e precisaram encarar o desafio de finalizar a graduação com novos meios de ensino. “Mas com o esforço de todos, tornou-se possível a conclusão do curso da segunda turma que se formará como bacharel em Engenharia Ambiental e Sanitária”, finaliza a coordenadora.

 

A pró-reitora de Graduação, Ana da Conceição Oliveira, gravou uma mensagem parabenizando os alunos. No vídeo, ela refletiu que esse momento é especial para os formandos, familiares, amigos e para a Universidade. O reitor Rubens Cardoso, também em mensagem de vídeo apresentada na ocasião, agradeceu aos alunos pela confiança na Instituição e aos servidores pela gerência da unidade no munícipio do interior do Pará.

 

Para um dos formandos, João Pedro Silva, o sentimento de fazer parte da primeira turma de Engenharia Ambiental e Sanitária é significativo. “É uma coisa muito boa, a turma se inclinou e aceitou aderir a nova grade curricular. É um diferencial e agrega valor ao formando que está saindo da Uepa”. Sobre as expectativas para o futuro, João está otimista: “A região consegue absorver a mão de obra, já que as empresas buscam profissionais qualificados e a Uepa tem um papel importante, que é fornecer essa mão de obra para empresas locais”. 

 

“A Universidade, representada pelo Campus, bem como nossos servidores docentes e administrativos, fizeram de tudo para que esse momento pudesse ocorrer. Estamos com o sentimento de dever cumprido e atentos à responsabilidade de lidar com uma outorga de grau marcante ao curso, pois sinaliza aos formandos o início da vida profissional”, afirmou o coordenador do campus de Marabá, professor Javan Pereira Motta. O gestor também enxerga boas oportunidades e perspectivas aos novos profissionais. “O mercado de trabalho para o Engenheiro Ambiental e Sanitarista na região é muito promissor. O profissional é completo para atuar junto à administração pública, pois é habilitado para conciliar a gestão dos recursos naturais à manutenção e conservação da qualidade de vida da sociedade em detrimento do desenvolvimento humano”.

 


 

Texto: Marília Jardim (Ascom Uepa)

 

Foto: Valdete Barra Pantoja (Campus VIII Uepa)