A Universidade do Estado do Pará (Uepa) promoveu durante a manhã de hoje, 5, o “Fórum das Licenciaturas 2017”. A ação envolveu coordenadores, professores, assessores e alunos de diversos cursos de Licenciaturas da Instituição e visa iniciar o debate sobre os impactos das mudanças no Ensino Médio para a formação de professores. O Fórum promoverá um novo encontro no mês de junho, em preparação para a 3ª Conferência Nacional da Educação (Conae 2018), que inicia seus trabalhos em setembro.
O evento foi realizado no Auditório Paulo Freire, do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE). O objetivo do Fórum é debater a formação de professores e as práticas pedagógicas, de forma a contribuir para o estreitamento das discussões acerca do processo de ensino/aprendizagem nas licenciaturas, em razão das novas Diretrizes Curriculares Nacionais e dos impactos da reforma do Ensino Médio. Além de consolidar um espaço institucional permanente de debates Político-Pedagógicos no âmbito da formação de docentes para o ensino básico.
“A Uepa já vem se ajustando às mudanças, mas é importante termos um debate contínuo e fecharmos uma posição, que será aquela colocada pela Instituição no Conae”, explicou a Pró-reitora de Graduação, Ana da Conceição Oliveira, que participou da mesa de abertura do evento. Ela ressaltou o papel do Centro em fomentar este debate. “O CCSE é essencialmente voltado para a formação de professores e tem promovido muitas discussões acerca da Lei 13.415, para nos mantermos alertas às mudanças propostas pelo Governo Federal” , observou.
Neste ano, o encontro trouxe a seguinte temática: “As Novas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC e a Base Nacional Curricular Comum do Ensino Médio e seus Impactos nos Cursos de Licenciaturas da Uepa”. Este debate se deu em torno da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015, na qual o Ministério da Educação publicou novas normas para os cursos de Graduação/Licenciatura.
A determinação estabeleceu o prazo de dois anos para as Instituições de Ensino Superior (IES) se adequarem às exigências. Nessa perspectiva, apresenta-se a necessidade de se planejar essas mudanças a fim de atender às novas diretrizes, reorganizar as matrizes curriculares e reformular os Projetos Pedagógicos dos cursos de modo a contemplar os novos elementos.
Texto: Marcus Passos e Fernanda Martins
Foto: Nailana Thiely