Pesquisas são premiadas no Seminário de Integração Científica

Enviado por Daniel Leite em Ter, 10/12/2019 - 13:06
As Instituições de Ensino Superior não foram criadas somente para preparar os universitários para o mercado de trabalho. As IES são também porta de entrada para quem deseja seguir uma carreira acadêmica, desenvolvendo pesquisas por meio de extensões e iniciação científica. Pensando na expansão e na visibilidade das pesquisas acadêmicas, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) promoveu nesta terça-feira, 10 de dezembro, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-graduação (Propesp), o encerramento do VIII Seminário de Integração Científica. O evento realizado no auditório da Reitoria premiou pesquisas de pós-graduação e iniciação científica.
 

“Hoje a chamada educação científica é, praticamente, um imperativo da Universidade em função de que o discente vem para a instituição com a função de regular, pesquisar, inventar, reangular e expandir os fatos, pois vivemos um mundo intensivo quando se trata do conhecimento, sendo assim,  a ciência não pode estar desgrudada deste fato, pois a grande questão não é mais a transferência do conhecimento, mas a produção do mesmo”, afirmou o reitor da Uepa, Rubens Cardoso.

Os projetos premiados são referentes às pesquisas fomentadas pelo PIBIC, PIBIT/CNPQ e FAPESPA/CNPQ/Uepa. “A nossa intenção junto a academia é promulgar e motivar o discente quanto ao seu caminho acadêmico-científico com o objetivo de vislumbrar os programas de pós-graduação como forma de perpetuar seu papel como pesquisador e cientista”, comentou a diretora de Pesquisa da Propesp, Valéria Normando.

O fomento a pesquisa, a extensão, a iniciação científica e a pós-graduação são ações que reafirmam pontos chaves da atuação da Uepa como IES preocupada com a expansão do ensino superior de qualidade da região amazônica. “Em termos de pós-graduação tivemos um aumento no número de programas no quadro da instituição, tanto em mestrados acadêmicos quanto profissionais, e esse fato aumenta as possibilidades da Uepa conseguir bolsas e assim oferecer mais possibilidades para os discentes da Universidade”, ponderou o diretor de Desenvolvimento da Pós-graduação, Seidel Santos.

Um outro fator importante para a efetivação dos projetos de iniciação científica e pós-graduação é a qualidade do corpo docente da Uepa, para o alcance das pontuações necessárias para o desenvolvimento dos programas. “O prêmio físico de fato é relevante, principalmente por ver o trabalho sendo reconhecido diante de vários outros que também foram avaliados. Mas o maior prêmio recebido é poder proporcionar qualidade de vida, melhora de funcionalidade aos indivíduos que atendemos. Além de poder retribuir com esse prêmio o trabalho árduo do nosso orientador, que há anos vem realizando trabalhos nessa área que engloba terapia ocupacional e tecnologia assistiva feita com o apoio das voluntárias Lorena Dias e Izabela Oliveira”, disse a discente do 6º semestre do Curso de Terapia Ocupacional, Maria Vitória Oliveira, uma das premiadas do evento.

Um dos projetos premiados vem do Campus VIII, no município de Marabá. O discente do 9º semestre da graduação em Engenharia Florestal, Marcelo Mendes, desenvolveu o projeto intitulado “Descrição anatômica da madeira e do carvão vegetal de espécies florestais como subsídio para a fiscalização”, em função da relevância pública das queimadas na região de origem, como afirmou o universitário. “Entendo que as pesquisas que devemos fazer devem ser voltadas para a nossa realidade com o intuito de trazer um retorno prático para a comunidade, ainda mais pensando, o contexto do interior como Marabá e assim, também, desenvolver artigos e alimentar os portfólios pessoais e da instituição”.

A programação contou com a entrega de premiações por meio de certificados, além de uma apresentação musical como forma de celebração do momento na carreira acadêmica dos discentes da Uepa. “A importância da premiação é uma forma de reconhecimento de todo esforço e dedicação necessários para se fazer pesquisa atualmente. São muitos obstáculos enfrentados até chegar ao resultado final da sua pesquisa e, o momento que você recebe o e-mail dizendo que o seu trabalho foi premiado é pensar que vale a pena acreditar que, por meio da pesquisa, podemos mudar um pouco nossa realidade e nossa assistência em saúde”, falou a discente do 4º semestre do Curso de Enfermagem, Nicole Monteiro.

 

Texto: Daniel Leite Jr
Fotos: Nailana Thiely