O Planetário do Pará Sebastião Sodré da Gama, da Universidade do Estado do Para (Uepa), comemorou 22 anos de existência com a inauguração de um Jardim Sensorial, que tem apoio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O Jardim foi pensado para ser um espaço a mais de visitação no planetário, que além de proporcionar um passeio ao ar livre, oferece a oportunidade de as pessoas conhecerem mais sobre a botânica da região amazônica, em especial sobre as plantas medicinais da região.
Fundado no dia 30 de setembro de 1999, o Planetário é o primeiro e único com unidade fixa no Norte do Brasil. Para celebrar a data foi realizada uma cerimônia que contou com a apresentação da banda Toca Guitarrada, do Núcleo de Arte e Cultura (NAC) da Uepa. A comemoração teve a presença da reitor da Uepa, Clay Chagas, da pró-reitora de extensão, Vera Palácios, que foram recepcionados pela diretora do Centro de Ciências e Planetário do Pará (CCPPA), Acylena Coelho e a equipe de técnicos e monitores.
Na ocasião, professor Clay Chagas reforçou a importância do Planetário para a universidade e a sociedade. “Esse momento é importante para mostrar que a universidade também serve para romper muros. O ensino, pesquisa e extensão que estão presentes aqui no Planetário são de grande importância, porque contrubuem para atrair as pessoas até a universidade”, ressaltou.
O pesquisador da Embrapa, Osmar Alves Lameira, que estava presente na inauguração do Jardim Sensorial reforçou que o papel da Embrapa foi ajudar na instalação e no fornecimento de insumos necessários para a instalação do jardim. "Também vamos fornecer cursos de manejo das plantas, adubos e mudas. Sempre que os estagiários precisarem, eles poderão entrar em contato para fornecermos o apoio necessário”, explicou.
De acordo com a diretora do CCPPA, Acylena Coelho, nesses 22 anos o Planetário tem promovido a difusão e a popularização da ciência por meio da interação com seus visitantes, pois materializa um espaço de construção do conhecimento científico. “O espaço do Jardim Sensorial, por exemplo, proporciona ao público o contato com as plantas de forma didática em um espaço não formal de aprendizagem”, comentou a diretora.
Texto: Sandy Brito (Ascom Uepa)
Foto: Nailana Thiely (Ascom Uepa)