Professor da Uepa recebe honraria em Marabá

Enviado por Anônimo (não verificado) em Seg, 18/12/2017 - 14:01

O professor e historiador Airton dos Reis foi homenageado, no último dia 14, com o Título de Cidadão Marabaense, concedido pela Câmara Municipal de Vereadores. A honraria é oferecida a personalidades que prestam serviços relevantes para a comunidade. Ao todo, dezoito pessoas receberam a maior condecoração da cidade.

Professor da Universidade do Estado do Pará (Uepa) há nove anos, ele participa de vários projetos sociais que envolvem a comunidade. Um deles é voltado para a educação básica. O trabalho intitulado Prática e Saberes da Formação: da Avaliação de Educação Inclusiva à Produção de Materiais Didáticos executa ações com crianças cegas e surdas no município de Marabá e recentemete foi estendido também a Itupiranga. Além disso, Airton é representante da Universidade no projeto Grupo de Articulação Interinstitucional de Enfrentamento ao Trabalho Escravo do Pará (Gaete), que busca aperfeiçoar as ações de combate ao trabalho em condições análogas à escravidão.

Sobre o título, ele agradece e enfatiza a importância que as ações realizadas trazem para a população. “Trabalho com as atividades muito antes de ser professor da Universidade. Desde 2004 me envolvo com a comunidade com o objetivo de ajudar as pessoas mais carentes. Na Uepa esse trabalho aumentou devido às várias pequisas de extensão. Esse reconhecimento é um estímulo para continuar com os projetos, o maior foco de tudo é a luta sobre os direitos humanos”, declarou. 

O professor é o primeiro docente da Instituição a receber a honraria. Não é a primeira vez que o profissional se torna importante no cenário profissional. Em 2014 teve sua pesquisa de doutorado indicada ao Prêmio Capes, oferecido pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). A pesquisa, intitulada A Luta pela Terra no Sul e Sudeste do Pará: Migrações, Conflitos e Violência no Campo, analisa as práticas de diversos grupos sociais que estiveram envolvidos na luta pela terra, entre a segunda metade da década de 1970 e as finais dos anos de 2000.

 

Texto: Rachel Oliveira

Foto: Divulgação