Projeto Lamparina Acesa leva Literatura Amazônica a deficientes visuais

Enviado por Anônimo (não verificado) em Seg, 31/08/2015 - 00:00
A participação nas atividades do Lamparina Acesa é gratuita. Professores e alunos podem participar. São ofertadas 15 vagas para cada oficina, palestra ou mini-curso.
 
Com o objetivo de acessibilizar obras da Literatura Amazônica às pessoas com deficiência visual, o Núcleo de Pesquisa Culturas e Memórias Amazônicas (Cuma) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) desenvolve e apresenta o subprojeto Lamparina Acesa: Literatura Acessível, que faz parte do programa Cartografias Poética da Amazônia.
 
Segundo os organizadores do evento, a comunidade cega de Belém é excluída da leitura, inclusive das que fazem parte da Literatura Amazônica. Existem muitas produções com essa temática, mas quase nada em braile ou em outra forma acessível.
 
A partir disso, o programa pretende sensibilizar docentes e discentes quanto à instrumentalização para o trabalho com alunos cegos, a partir de atividades programadas que ocorrem no período de setembro a dezembro. Palestras, oficinas e minicursos fazem parte da programação que é gratuita. A primeira atividade, com o tema Vivências Cotidianas de Interação com pessoas deficientes visuais, ocorrerá no dia 3 de setembro, de 16h as 18h, na sala do Cuma, no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE). Quinze vagas são ofertadas.
 
“O intuito principal de desenvolvermos o projeto é formular, ao final das atividades, um novo livro falado, para tentar suprir a falta de produções com histórias amazônicas e tornar a literatura possível para todas as pessoas”, ressalta a idealizadora do projeto e professora da Uepa, Josebel Akel Fares.
 
Serviço: Para se inscrever os interessados devem enviar o nome; e-mail; número do telefone; instituição que estuda ou leciona para o e-mail nucleocuma@gmail.com. Para participar das oficinas do livro falado e de iniciação a áudio-descrição é necessário, também, enviar o horário que deseja participar, que pode ser de 8h as 12h ou de 14h as 18h.
 
 
Texto: Alberto Dergan