O evento contou com a participação de políticos de diferentes partidos, além de representantes de grupos sociais no Brasil
O grupo de Pesquisa Movimentos Sociais, Educação e Cidadania na Amazônia (Gmseca) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) promoveu, nesta semana, a mesa de discussão sobre reforma política com o tema: Perspectiva de Representação e Participação Popular.
Vereadores e deputados participaram do evento que objetivou promover à comunidade acadêmica e externa um debate sobre reforma política no país, refletindo acerca de seu teor, validade e formas de participação popular.
Segundo os organizadores do debate, uma verdadeira reforma política se constitui em um dos passos fundamentais para iniciação de um processo composto por mudanças no atual sistema político brasileiro. Dessa maneira, acredita-se na importância das organizações populares, dos movimentos sociais e dos diversos agentes da sociedade civil organizada para a garantia da mudança, enfrentando o patrimonialismo; nepotismo; clientelismo; personalismo; preconceito e exclusão.
A coordenadora do Gmseca, professora Marize Duarte explica que “a ideia de desenvolver a mesa redonda resultou de uma ação coletiva entre os grupos de pesquisas da Uepa. É uma forma de promover debates políticos que se travam no interior dos movimentos sociais; dos sindicatos e dos partidos políticos que se estruturam nas casas do poder legislativo nacional e afetarão o cotidiano da sociedade.”
Fizeram parte da mesa de discussão os vereadores Sandra Batista; José Cleber Barros Rabelo, Fernando Carneiro; o Deputado Federal Arnaldo Jordy; a representante do Levante Popular da Juventude (LPJ), Juliane Macedo além do doutor em ciência política, Roberto Ribeiro Correa e da representante do Partido dos Trabalhadores (PT), Milene Lauande.
A ocasião contou, ainda, com o lançamento do livro Estações de Ferro do escritor paraense Roberto Gicello Bastos. A obra trata-se de uma biografia do paulistano Raphael Martineli que foi líder ferroviário e histórico militante do Partido Comunista Brasileiro (PCB) e da Ação Libertadora Nacional na década de 70.
Texto e foto: Alberto Dergan/Ascom-Uepa