No último dia 24 de fevereiro, o campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa) em Paragominas realizou mais uma formatura. Mas desta vez, a turma se destacou por ser a primeira do município. Ao todo, 16 estudantes receberam a outorga de ensino superior no curso de Engenharia Ambiental e Sanitária pela Uepa.
Na solenidade, os formandos seguiram todos os protocolos de segurança em razão do novo Coronavírus (Covid-19), com distanciamento social, uso de máscaras e número reduzido de pessoas presentes no local.
Para a formanda Milla Cristina da Cruz, o sentimento de fazer parte da primeira turma de Engenharia Ambiental e Sanitária é significativo. “É um diferencial que agrega valor ao formando que está saindo da Universidade. Além do que, o mercado de trabalho busca por profissionais qualificados, e a Uepa tem esse papel importante, que é fornecer esses profissionais qualificados”.
Já para a agora engenheira Sara dos Santos, as expectativas para o futuro são grandes. “A meta é ampliar o aprendizado acadêmico. Creio que para alcançar a realização profissional é necessário buscar o aperfeiçoamento teórico e prático para o exercício da profissão e acrescentar o objetivo de entregar um retorno positivo para beneficiar a sociedade que estou inserida”, afirma.
Sobre o Curso
O curso de Engenharia Ambiental e Sanitária abrange os profissionais que atuarão em futuras melhorias à área de saneamento do Estado e todas as mudanças socioeconômicas que este saneamento acarreta. Em 2021, a graduação da Uepa, que até o ano passado era denominada apenas por Engenharia Ambiental, completa 22 anos.
A coordenadora do curso, Aline Sardinha, ressalta o impacto positivo que este profissional pode repercutir, inclusive, neste contexto de controle e prevenção de pandemias. “Agora o egresso poderá dimensionar projetos de sistemas de abastecimento e tratamento de água, redes coletoras e de tratamento de esgotos, projetos de drenagem de águas pluviais, projetos de aterros sanitários e industriais, entre outros, assim como atuar em várias frentes da saúde pública”, conta ela.
Texto: Raquel Brasil, com colaboração de Nailana Thiely (Ascom Uepa)