O Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS)/Campus II e o Campus IV da Universidade do Estado do Pará (Uepa), onde funciona a Escola de Enfermagem Magalhães Barata, são dois dos 19 postos de vacinação com funcionamento entre 9h e 17h para aplicação de doses do imunizante Pfizer/BioNTech contra a Covid-19. Nesta quarta-feira, 5, foi iniciada a imunização de pessoas com 59 anos, nascidas em 1962, que são portadoras de uma ou mais comorbidades. Na próxima quinta-feira, 6, será a vez daqueles que estão com 58 anos, nascidos em 1963, além de pessoas com 57 e 56 anos, nascidas em 1964 e 1965, e que, também, possuam uma ou mais comorbidades. Nesta sexta-feira, 7, serão imunizados os nascidos em 1966, 1967 e 1968, nas faixas etárias de 55,54 e 53 anos respectivamente e que atendam aos critérios da Secretaria Municiapal de Saúde (Sesma).
Segundo a representante da Sesma, Lidiane Vasconcelos, por causa das especificidades estabelecidas pela fabricante da vacina Pfizer/BioNTech não foi possível a montagem do sistema drive-thru. “O ambiente que armazenará a vacina precisa ser uma área com um bom controle de temperatura, pois esse imunizante chega para nós congelados em menos oitenta graus célsius. Nós preparamos e mantemos em uma conservação entre dois a oito graus célsius por um prazo máximo de quatro dias, então é necessário todo cuidado para que não tenhamos nenhuma perda ou problema”, afirmou.
Para receber a dose da vacina Pfizer/BioNTech é preciso levar o RG, CPF, cartão SUS e comprovante de residência de Belém e cópia do laudo, atestado ou receita médica que comprove que a pessoa é portadora de alguma das comorbidades listadas pela Sesma. O documento ficará retido no ponto de vacinação para controle e registro.
O objetivo é aplicar 300 doses diárias em cada um dos postos instalados pela Prefeitura de Belém. Para a professora do Departamento de Enfermagem Comunitária da Uepa, Bruna Dias, a continuidade da terceira fase do Plano de Vacinação Belém Vacinada, por meio da Secretaria Municipal, é importante para execução efetiva da campanha e assim prosseguimento da próxima fase. “Dependendo da demanda diária de cada posto, nós seremos reabastecidos. Mas é importante cautela no manuseio dessa vacina da Pfizer, pois ela tem peculiaridades de armazenamento diferente das outras que já usamos”, disse.
O fluxo de pessoas nos postos da Uepa foi intenso no início da manhã de quarta, 5, e reduzido conforme o decorrer do dia. Não houve problemas na aplicação das doses. “O atendimento aqui na Uepa foi ótimo, me senti em casa, fiz bem a minha escolha de posto, pois não moro perto da Escola de Enfermagem, mas ouvi boas referências de amigos de mais idade que receberam a dose aqui também”, ponderou o servidor público estadual, Carlos Silva.
Para a discente do 5º semestre de Enfermagem, Fernanda Gomes, a experiência adquirida desde o primeiro dia da campanha de vacinação está ajudando a aluna a manter o aprendizado, apesar da suspensão das aulas práticas. “A atuação na campanha tem sido, pra mim, como uma aula prática, mas sem simulação de situações clínicas, por causa disso a atenção tem que ser redobrada, porque o aprendizado é diário, tanto com a nossa equipe da Uepa, quanto com o público”, comentou.
Texto e fotos: Daniel Leite Jr (Ascom Uepa)