Novembro Azul encerra com Ação de Saúde em Marabá

Enviado por Anônimo (não verificado) em Seg, 23/11/2015 - 19:11

De acordo com dados recentes da Secretaria de Saúde do Pará (Sespa), o câncer de próstata é a segunda maior enfermidade que acomete e mata homens no Estado. A doença perde apenas para o câncer no estômago. O Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus) apontou entre janeiro de 2014 a julho deste ano, 915 internações por câncer de próstata no Estado. Desse número, 136 morreram por causa da doença.

Para fechar o mês de conscientização contra o câncer de próstata, o Novembro Azul, a Universidade do Estado do Pará (Uepa) em Marabá realizou, no dia 21 de novembro, exames gratuitos de toque retal e sangue (PSA), essenciais para o diagnóstico da doença. Os resultados foram entregues aos pacientes em duas horas.

Outros exames de rotina como aferição de Pressão Arterial, Teste de Glicemia e Índice de Massa Corpórea(IMC) também foram ofertados. A ação de saúde foi promovida pelo Centro Acadêmico Marabaense de Medicina (CAMMAB), em parceria com os médicos professores do campus VIII, Unimed Sudeste e Laboratório Biotest.  

Homens da área urbana e rural foram convidados pelos Agentes Comunitários de Saúde a participarem da programação, que registrou 250 atendimentos.  Na oportunidade, os acadêmicos palestraram sobre o câncer de próstata e tiraram as principais dúvidas do público masculino.  

A acadêmica do 5º semestre de medicina, Gabriela Pastana, 22, conta que a experiência lhe auxiliou na prática da urologia. “Aprendi como lidar com o próximo, como atender os trabalhadores da área rural, além de praticar a urologia. Hoje os homens estão mais conscientes. Não tiveram receio em fazer os exames”, ressalta ela.  

O urologista e professor de medicina da Uepa, Cassiano Barbosa, enfatiza que para o diagnóstico, é necessário apenas dois exames. “É o exame físico de toque retal e o de sangue. Um complementa o outro. Percebemos que com a criação do Novembro Azul houve uma maior conscientização sobre a doença”, destaca o médico.  

Texto: Renata Paes
Foto: 
Centro Acadêmico Marabaense de Medicina de Marabá