Unidade de Saúde de Mosqueiro ganha ponto do Telessaúde

Enviado por Anônimo (não verificado) em Seg, 24/02/2014 - 00:00
A Unidade da Saúde de Maracajá, localizada na ilha de Mosqueiro, a 70 km de Belém, ganhou um ponto do Programa Telessaúde Brasil – Redes na Atenção Básica, do Ministério da Saúde. O programa consiste em uma consulta realizada entre trabalhadores, profissionais e gestores da área da saúde, por meio de instrumentos de telecomunicação, para esclarecer dúvidas sobre procedimentos clínicos, ações de saúde e questões relativas ao trabalho.
 
Segundo a secretária municipal de saúde de Belém, Selma Alves, hoje, o agente comunitário de saúde (ACS), é o responsável por trazer as demandas. Ele é o elo entre a comunidade e a unidade de saúde. “O agente de saúde chega à comunidade, traz as informações e diz o que está acontecendo. Por isso, a finalidade é melhorar a qualidade da Atenção Primária, fortalecer as redes de Atenção à Saúde e integrar o ensino ao serviço por meio das tecnologias de informação e comunicação”, informou.
 
O Programa Telessaúde é uma das estratégias de efetivação do Sistema Único de Saúde (SUS), que conta com a participação de diversas instituições como a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e o Colegiado de Secretários Municipais de Saúde (Cosems). Aqui no Pará, o Programa prevê a instalação de pontos de Telessaúde em unidades nos 144 municípios do estado.
 
Os pontos serão interligados aos núcleos técnico-científicos e avançados, responsáveis pela oferta de teleconsultoria, segunda opinião formativa, telediagnóstico e tele-educação para as equipes de Saúde da Família e da gestão de Saúde.
 
Segundo o coordenador do Programa na Uepa, Prof. Dr. Emanuel de Jesus Sousa, a pretensão do Ministério da Saúde é a resolução de demandas no menor período de tempo possível, além de fortalecer e desenvolver ações de apoio à atenção à saúde e de educação permanente das equipes de atenção básica. “A expectativa é melhorar o atendimento, ampliar as ações ofertadas, mudar as práticas de atenção e da organização do processo de trabalho”, afirma.
 
A diretora da Unidade de Maracajá, que recebe em média 14 mil pacientes por mês, Adriany Costa, comemora a ação e acredita no esforço de todos para que a mudança aconteça de fato. “Hoje a gente consegue fazer isso, desde a base, que são os ACS, os técnicos, assistentes sociais, até os médicos. A gente vai trabalhar pra conseguir isso, levar este conhecimento além da unidade”.
 
Segundo o técnico da Uepa, responsável pela conectividade, Kléber Vilhena, um dos maiores entraves para o Telessaúde é a internet e a falta de infraestrutura nas unidades de saúde. “A conectividade é o maior problema, mas o Governo do Estado vai entrar agora com a contrapartida, com o sistema de internet do projeto Navega Pará, possibilitando a conexão”, comemora.
 
Todas as ações do Telessaúde estão concentradas no Núcleo de Telessaúde do Pará, sob responsabilidade do Comitê Gestor Estadual, composto por representantes da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa), Cosems, Empresa de Processamento de Dados do Pará (Prodepa), Escola Técnica do SUS (ETSUS) e Uepa.
 
Programa ainda prevê a instalação de 81 novos pontos de Telessaúde na Região Metropolitana I, sendo 26 em Belém, 26 em Ananindeua, 12 em Marituba, 13 em Benevides e 04 em Santa Bárbara. Porém, os gestores ainda podem repactuar essa distribuição. A próxima etapa do Telessaúde. As próximas etapas do Programa no Pará serão as vistorias às unidades de saúde que vão receber os próximos pontos.