Profissionais do Centro Saúde Escola recebem capacitação

Enviado por Anônimo (não verificado) em Sex, 14/02/2014 - 00:00
Professores e técnicos de nível superior, além de residentes de Enfermagem do Centro Saúde Escola (CSE), do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), da Universidade do Estado do Pará (Uepa), receberam uma capacitação para realizar testes rápidos que detectam doenças sexualmente transmissíveis, como HIV/AIDS, Sífilis e Hepatite Virais.
 
O objetivo da capacitação foi habilitar os profissionais do CSE para a realização dos testes rápidos, promovendo, com isso, o diagnóstico precoce dos pacientes. Segundo o Dr. Augusto Oliveira Melo, da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (SESPA), ministrante da capacitação, o diagnostico poderá ser feito no próprio consultório. “O nome já está dizendo, é teste rápido, e é feito em quinze ou vinte minutos. Logo é possível entregar o resultado. Não existe mais o problema da espera pelo resultado que durava até 15 dias”, explicou.
 
Para a professora Margareth Sá, técnica que recebeu a capacitação, a qualidade do atendimento e o incentivo à aplicação do teste-rápido é importante tanto para a mãe, quanto para o bebê que ainda não nasceu. “Esse curso é muito útil pela otimização dos resultados e pela otimização do tratamento. Ele traz rapidez no diagnóstico”, afirmou.
 
O CSE oferece à população o serviço de atendimento pré-natal, aos moldes da Rede Cegonha do Ministério da Saúde, na qual todas as mulheres grávidas devem fazer obrigatoriamente os testes para detectar doenças como a Sífilis e as Hepatites Virais. A capacitação do teste rápido obedece aos critérios da Rede e foi realizada na Uepa em parceria com a Coordenação Estadual de DST/AIDS e Sífilis e com a Coordenação de Hepatites Virais da SESPA.  A ação conjunta entre as instituições continua com a disponibilização dos kits com os testes pela Secretaria.
 
De acordo com a coordenadora do CSE, professora Fátima Carrera, a previsão é que em até duas semanas todos os exames exigidos para as mães sejam feitos nos consultórios pelos profissionais capacitados. “Atualmente cerca de 200 mulheres são atendidas por mês e não vão mais esperar pelos exames convencionais”, informou.