Alunos aprendem a desenvolver aplicativos para tablet

Enviado por Anônimo (não verificado) em Qua, 26/03/2014 - 00:00
Alunos do curso de Terapia Ocupacional da Universidade do Estado do Pará (Uepa) participaram da Oficina de Confecção de Aplicativos para Tablet. Todos são estagiários do Núcleo de Desenvolvimento em Tecnologia Assistiva e Acessibilidade (Nedeta) e receberam na última terça-feira (25), aulas para desenvolvimento de software, no Laboratório de Informática, no bloco B do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS).
 
A oficina mostrou que alunos de diferentes áreas, que não estão ligadas à tecnologia diretamente, também podem desenvolver seus próprios aplicativos. Segundo Eder Ruffeil Cristino, ministrante da oficina, os estagiários aprenderam a utilizar a ferramenta MIT App Inventor, que é gratuita e foi desenvolvida pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), nos Estados Unidos.
 
“O programa foi escolhido por serum recurso de software totalmente gratuito e de fácil acesso, tanto que o aplicativo é para o sistema Android, que é mais barato. É possível que qualquer pessoa possa criar e compartilhar seus próprios aplicativos para aparelhos que possuem o Android. Mesmo quem não sabe programar, com este software consegue criar alguma coisa”, afirmou Ruffeil.
 
Para Eder, esta oficina desmistifica a ideia de que as tecnologias estão distantes de algumas áreas do conhecimento, entre elas, a saúde. “As coisas mudaram. Hoje estas interfaces de desenvolvimento estão muito simplificadas e os estudantes conseguem desenvolver os aplicativos. Está mais fácil hoje. A ideia é fazer outra oficina com um período maior de tempo para aperfeiçoar o conhecimento deles”, propôs.
 
Para a estudante Beatriz Chaves, 19 anos, do 5º semestre, a expectativa para aprender a confeccionar os aplicativos foi grande. “É bom utilizar a tecnologia. Se soubermos usar, ela está sempre ao nosso favor. É muito bom, porque é comprovado que a tecnologia assistiva no Nedeta é utilizada para conseguir alguns avanços com os pacientes, até mesmo para melhorar a comunicação com eles. É uma coisa bem diferente, fora da área do nosso curso. Mexer com informática, não esperava. É uma união que vai dar bons frutos”, revelou.
 
Já a aluna, Abida Rodrigues, 22, também do 5º semestre aprendeu conceitos diferentes na oficina e pretende utilizá-los na carreira cuidando de crianças com deficiência. “Eu comecei a estagiar no Nedeta agora, mas já conhecia e sempre ia visitar. O Núcleo é voltado para a área de tecnologia. Ele alia a saúde com criação de dispositivos que possam auxiliar na comunicação de crianças, que por algum motivo não conseguem”, concluiu.