Alunos dos cursos de Terapia Ocupacional e Educação Física da Universidade do Estado do Pará (Uepa) foram aprovados, pela primeira vez, no Programa Federal Ciências sem Fronteiras. A iniciativa promove a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional.
Após serem aprovados na seleção, os alunos da Uepa, agora, vivem a expectativa do estágio no exterior. Tiago da Silva Dias, de 21 anos, embarca no próximo mês de julho rumo a sua primeira viagem internacional para os Estados Unidos. “Como a Terapia Ocupacional surgiu lá, eu quero ver como eles trabalham, como é a profissão depois de tanto tempo que ela foi criada. Eu quero aprender para trazer esse diferencial para cá”. “Será benéfico para a minha vida acadêmica e, principalmente, para a minha vida profissional. Em nível de técnica, abordagem, modelo e pensamento tudo é diferenciado, mesmo sendo a mesma profissão. E é isso que eu quero ver”, completou o estudante do 5º ano.
Marcos Vinícius Brito Ferreira, 21, está no 3º ano de TO e viajará em agosto. Para o aluno, o local escolhido não poderia ser melhor. “Os Estados Unidos é o lugar onde se tem mais imigrantes no mundo e isso vai me trazer uma experiência pessoal e, principalmente, profissional. O Programa vai me proporcionar conhecer novas formas de ver a minha profissão e quando voltar, eu vou pode contribuir com isso. Principalmente para área de saúde, pois sabemos que são muitas as dificuldades ainda”, afirmou.
O mês de agosto também é aguardado com ansiedade por Carla Loyana Dias Teixeira, 21 anos. Ela é aprimeira aluna do Curso de Educação Física a ser aprovada para participar do Programa. No 3° ano da graduação, a estudante diz que ser selecionada para a Universidade de Nova York foi uma grata surpresa.“Gosto muito de pesquisa e gostaria de aproveitar a oportunidade para aprofundar-me nisso, além do que, ter essa experiência incrível e esse contato internacional pode ajudar ampliar meu olhar e minhas futuras oportunidades”.
A aluna se diz entusiasmada em relação ao aprendizado que será submetida em Nova York. “Possuo diversas expectativas em relação aos meus estudos no exterior, destacando o desejo de aprofundar o meu conhecimento e ter uma visão diferenciada da Educação Física. Quero estudar o que há de inovador na minha área”, relatou.
Já o aluno, Hugo Almeida, 21, do 5º ano de TO, vive a experiência desde março, quando viajou para estudar na University of Montana, na cidade Missoula. O retorno para casa está previsto em agosto de 2015. Para ele, o Ciência sem Fronteiras tem sido uma experiência única. “Pude aumentar meus conhecimentos em outra língua em pouco tempo, assim como espero obter outra perspectiva do curso de Terapia Ocupacional. A experiência de viver em contato com outra cultura, bem diferente da brasileira, também é engrandecedora e tem atribuído muitos outros valores”, afirma.
A coordenadora de TO, Meibia Sena, conta que agora com os primeiros quatros alunos aprovados, a procura por informações aumentou. “Os alunos estão tentando se informar mais sobre o programa. Eu tenho uma aluna do primeiro ano que já está pensando nisso. É um ganho pra eles, é uma experiência Ímpar. É um amadurecimento pessoal essa troca de cultura, de conhecimento. Eles vão para outro país e vão pensar na sua profissão”, refletiu.
O Programa Ciência Sem Fronteiras é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação.