CSE aplica vacinas contra o H1N1

Enviado por Ize Sena em Qua, 20/04/2016 - 14:54
Desde segunda-feira, 18 de abril, o Centro de Saúde Escola (CSE) da Universidade do Estado do Pará (Uepa) começou a aplicar as vacinas contra o H1N1. A procura tem sido intensa. Em apenas uma hora de atendimento, a equipe de saúde do CSE contabilizou 67 pessoas vacinadas.  Ou seja, pouco mais de uma por minuto.
 
Localizado na avenida 25 de setembro com travessa Perebebuí, em Belém, o CSE, atende de segunda a sexta-feira, de 8h as 12h, e de 13h30 as 17h. Exceto amanhã, 21 de abril, feriado de Tiradentes; na sexta-feira, 22, devido ao ponto facultativo; e nos finais de semana.
 
As doses são aplicadas, exclusivamente, em crianças de seis meses até cinco anos; hipertensos; mulheres em período gestacional; gestantes que tiveram filhos até 45 dias de vida; idosos acima de 60 anos; pacientes com doenças crônicas como asma, diabetes, cardiopatas, mediante apresentação de indicação médica. A vacina é contraindicada a pessoas com alergia grave a ovo.
 
Há dois locais no CSE destinados a imunização. A Sala de Vacina, para as crianças, e a Sala 14, para os demais. O atendimento é feito por ordem de chegada. A 18º Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza vai até 20 de maio. Sendo que no sábado, 30 de abril, haverá mobilização nacional.
 
Dentre os grupos prioritários, o que mais tem tido comparecimento no CSE é o de idosos. A pedagoga Eliete Bassalo conta que a vacinação já faz parte da rotina de prevenção.  “Todo ano eu acompanho as notícias e vou aos postos de vacinação. O idoso e as crianças têm que fazer essa imunização, por isso todo ano eu tomo e me previno”. 
 
A professora aposentada Lucia Helena Miranda destaca a necessidade de se vacinar. “Essa vacina é importante porque evita vários problemas para quem tem doenças crônicas. Sou diabética, vou fazer 70 anos e é extremamente necessário tomar a vacina”, diz ela.

 
 
A dona de casa Selma Carvalho, grávida de sete meses, soube recentemente da vacinação do CSE. “Eu soube através da minha médica. Eu me consulto pela rede privada e me informaram que haveria um posto na Uepa. Essa vacina protege a criança e mãe também, que não vai ficar debilitada e terá as defesas bem reforçadas”. 
 
Outra dona de casa, Márcia Santos, é mãe de um menino de nove meses e relata que se preocupa em garantir a saúde do filho. “Eu soube pela televisão que a vacinação começava no dia 18 e vim logo. Vacinar as crianças é preciso, já que a gripe está ocorrendo bastante. Sou doente crônica, sei da importância de se vacinar e quero proteger meu filho”, enfatiza.
SINTOMAS
 
Segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), só este ano somaram 16 casos confirmados para influenza A (H1N1) no Pará, além da confirmação de três mortes por H1N1, ocorridos em Belém. Segundo os especialistas, a gripe provocada pelo H1N1 dura em média de sete a 10 dias. Os sintomas são similares com o da dengue, exceto as complicações por problemas respiratórios.
 
A doença se caracteriza por tosse, febre alta, coriza, espirro, dor de cabeça, dor no corpo e abatimento. A transmissão se dá por meio de partículas respiratórias liberadas na tosse e no espirro de pessoas contaminadas pelo vírus. O tratamento inicial requer poucos medicamentos, ingestão de vitamina C, bastante líquido, e repouso.
 
Para não entrar nas estatísticas de pessoas acometidas pela doença, os especialistas orientam cuidados como lavar bem as mãos com água e sabão, higienizá-las com álcool em gel e a não permanecer em lugares com grande concentração de pessoas.
 
Texto: Renata Paes
Fotos: Nailana Thiely