As mamães da Universidade do Estado do Pará (Uepa) tiveram seu momento de celebração na manhã de hoje, 6 de maio. O dia delas foi lembrado em um evento para descontrair e lembrar que, não é porque elas são mães, que precisam deixar para trás suas essências e se tornar um modelo de pessoa que a sociedade espera delas. O reitor Juarez Quaresma compareceu à festa e em sua mensagem aconselhou: “pensem mais em vocês e busquem sua felicidade”.Para a servidora Patrícia Silva, de 44 anos, a experiência da maternidade começou conturbada. “Minha gravidez foi de risco e meu filho nasceu prematuro. Passou um mês internado. Foi muito difícil para mim. Mas, graças à Deus, ele se recuperou e depois disso tudo correu muito bem. Ele já tem nove anos e nenhuma sequela”, comemorou. O incidente na primeira gravidez a deixou impossibilitada de ter outros filhos, o que ela aceitou. “A maternidade é bem trabalhosa, mas muito recompensadora. Ser mãe realmente muda tudo, mas para melhor. É um aprendizado diário”, definiu.
Em sua homenagem às mães da Uepa, o reitor deixou de lado os discursos clássicos de Dia das Mães e preferiu ser franco. “Sem palavras vazias, quero desejar que vocês tenham um domingo diferente. Que possam pensar em vocês mesmas. Dançar, fazer amor e até tomar uma cervejinha, para aquelas que gostam”, brincou Quaresma. Ele ressaltou ainda a importância de refletir e buscar a própria felicidade. “Tirem um momento do dia para pensar no seu papel dentro das suas famílias, qualquer que seja o formato que ela tenha. Sem esquecer que os seus desejos são importantes também”, concluiu.
E se ser mãe é incrível, ser avó é indescritível. Pelo menos essa é a opinião da servidora Kátia Rocha, de 54 anos, que há dois meses ganhou seu primeiro netinho. “Eu vejo os traços físicos do meu filho no meu neto e a emoção é absurda. Sinto como se tivesse ganhado outro filho”, descreve. E se a vida mudou ao se tornar mãe, virar avó trouxe uma nova mudança de perspectiva. “Quando você é mãe, surge logo aquele senso de responsabilidade, as dúvidas vêm, mas logo a rotina se adapta. Ser avó é ser mãe com açúcar. A gente pode só cobrir o neto de carinho e deixar a disciplina para os pais”, analisou.A cerimônia teve ainda a exibição de um vídeo feito pelas servidoras, que aborda o tema da maternidade com humor, mostrando que mães são seres humanos como os demais. A professora Suely Belém leu uma mensagem para os presentes onde rebateu os estereótipos e preconceitos relacionados às mulheres que têm filhos. Em seguida, as mulheres participaram de uma brincadeira com distribuição de brindes. O evento terminou com um coffee break para as mães.
Texto: Fernanda Martins
Fotos: Nailana Thiely