Ocorreu ontem, 03, no Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), a Cerimônia do Jaleco do curso de Enfermagem da Universidade do Estado do Pará (Uepa). A cerimônia marca o início da trajetória dos acadêmicos dessa área da Saúde e reuniu os graduandos, familiares, corpo docente e administrativo da Escola de Enfermagem e do CCBS.A mesa de abertura foi composta pela diretora do Centro, Vera Palácios; pela coordenadora do curso de Enfermagem, Mary Elizabeth de Santana; pela diretora do Centro Saúde Escola do Marco (CSE/Uepa), Fátima Carrera; pela chefe do Departamento de Enfermagem Comunitária, Ivonete Pereira; pela chefe do Departamento de Enfermagem Hospitalar, Simone Beverly; pelo presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Pará, Mário Antônio Vieira; pela presidente da Associação Brasileira de Enfermagem – Seção Pará, Regina Coeli; pelo coordenador geral do Centro Acadêmico de Enfermagem (Caenf/Uepa), Leandro Frazão; e pelo representante da Executiva Nacional dos Estudantes de Enfermagem, Marllon Rodrigo Santos.
Após os pronunciamentos da mesa, os graduandos receberam um jaleco branco como símbolo do compromisso que assumem com as atividades de Enfermagem e o ingresso na área. O jaleco foi dado aos alunos pelos seus familiares, em um momento de aproximação entre a comunidade acadêmica e a família. Assim como no curso de Medicina, esses acadêmicos fazem o juramento de bem servir ao ser humano, cuidar da integridade das pessoas e atuar de maneira a melhorar a qualidade de vida da população.
Participaram da cerimônia 49 acadêmicos que ingressaram no curso em regime de segunda entrada. A coordenadora do curso de Enfermagem, Mary Elizabeth de Santana, conta que a Cerimônia do Jaleco tem um forte sentido para os novos estudantes, por ser solene e por identificar essa transição. “Esse é um momento relevante para o aluno que está entrando e não conhece a área da Saúde, pois ele passa a de fato saber o que é a Enfermagem e aqueles compromissos que ela pressupõe. Somos uma Escola de Enfermagem com 72 anos e uma das melhores da região Norte. Isso é importante para os nossos alunos, que, além de receber o jaleco, estão se conscientizando sobre a área”.
De acordo com a coordenadora do Núcleo de Pesquisa e Extensão da Escola de Enfermagem (Nupep), Ilma Pastana, o jaleco possui uma dimensão da história e das convenções da Enfermagem. “Na Idade Média, as primeiras vestimentas eram pretas e tinha-se a ideia de que quanto mais suja de sangue, mais gabaritado era o profissional. Com o desenvolvimento da microscopia e a descoberta das colônias de microrganismos, concluiu-se que o ideal eram cores claras para a vestimenta. Hoje a confecção e uso do jaleco devem obedecer a normas regulamentadoras de biossegurança”, informa.Os estudantes puderam compartilhar com a família a emoção de ingressar em uma área com a qual sonhavam. Uma das acadêmicas a participar da cerimônia foi Ana Paula Souza, 17 anos, que nesse início do curso tem bastantes expectativas sobre a profissão e pensa na Enfermagem como exercício da empatia com o outro. “Na verdade, o motivo que me levou a escolher o curso foi a vontade de ajudar o próximo, pois a Enfermagem é muito humana. Nela se cuida de alguém que precisa de nossa ajuda e, ao mesmo tempo, fazemos bem para nós mesmos. Lidar com quem sofre nos faz uma pessoa melhor, mais humana, com mais compaixão”.
Confira as fotos da cerimônia no Flickr da Uepa: https://www.flickr.com/photos/biuepa/albums/72157671987010155
Texto: Sergio Ferrerra Junior
Foto: Nailana Thiely