O Grupo de Pesquisa em Física e Ensino de Física (GPFEF) reuniu-se na sala de multiuso do Castelinho (CCSE), na manhã do dia 18 de dezembro, para expor trabalhos e declarar oficialmente o encerramento das suas atividades no ano de 2019. O evento foi gratuito e aberto ao público em geral.
O ciclo de palestra esteve composto pelas apresentações dos egressos do curso de Licenciatura em Ciências Naturais: Marcos Paulo Ribeiro de Freitas e Paulo André Vasconcelos Ferreira — mestrandos (Universidade Federal de Lavras). O ciclo de palestra contou também com a presença de Jefferson Arthur Dias de Sousa — doutorando (Universidade de São Paulo).
Marcos Freitas, que trabalha com a física computacional — aplicabilidades da física na área de programação, aduz que é desafiante transformar os conhecimentos físicos atuais e abstratos em algo palpável. Mas que isso deve ser encarado e realizado com preparo. Além disso, ele aponta que é necessário expor cada vez mais as aplicabilidades da ciência física. “O que fazemos em física não é apenas cálculo, mas aplicabilidade em diversas áreas; como foi visto com os meus colegas (e comigo)”, disse.
E completou afirmando que é fundamental que a sociedade mude o modo como enxerga a universidade: “A população, às vezes, enxerga a universidade como algo inacessível e que só os universitários podem entrar. E nós devemos levar a universidade até a rua com, por exemplo, exposições nas praças”.
O encontro de encerramento possibilitou ainda debates sobre situações que podem estar ligadas aos projetos de pesquisa. E, igualmente, abriu espaço para diálogos sobre colaboração interistitucional.
João Paulo Passos, um dos responsáveis do GPFEF e vice-diretor do Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), vê com grande contentamento o resultado das exposições que demonstrou amadurecimento, habilidade de transmitir o conhecimento e empenho aplicado desde a graduação. "Ver nossos egressos falando de seus trabalhos de pesquisa nos programas de pós-graduação em Física onde estão nos permite ter uma visão da amplitude de nossas ações de grupo de pesquisa", declarou .
Os três trabalhos dos membros do GPFEF apresentados na manhã dessa quarta-feira foram: Os Efeitos de uma Impureza na Cadeia Ising-XXZ tipo Diamante no Emaranhamento, na Coerência Quântica; Êxito e limitações do primeiro cenário inflacionário; e Incluindo Efeitos da Densidade de Momento Inicial e do Tensor de Tensões no Mapeamento da Resposta Hidrodinâmica em Colisões de Íons Pesados.
Para Andrey Martins, o grupo de pesquisa é um dos modos de comungar conhecimentos e colaborar com o aprimoramento de saberes. "O GPFEF produz pesquisas em Física teórica, em Física aplicada e em ensino de Física; e reúne a maioria dos professores de Física efetivos da Uepa. Além desses, o grupo dispõem da participação do alunos (de licenciatura) — muitos dos quais estão envolvidos em projetos de pesquisa, iniciação científica (PIBIC) e iniciação à docência (PIBID), sob a orientação dos professores do Grupo", explicou. E prosseguiu afirmando o compromisso de compartilhar práticas, experiências e rudimentos dos trabalhos: "Organizamos eventos locais, onde os resultados de projetos podem ser divulgados à comunidade acadêmica".
Um dos momentos facilitados pelo evento foi uma pausa em meio às apresentações para convivência entre os participantes e o público presente e lanche.
Texto: Wesley Lima/ Ascom CCSE.
Foto: GPFEF e Wesley Lima.