“São eventos como este, calçados na graduação e pós-graduação, que nós oferecemos, que podem nos permitir melhorar a compreensão da sociedade. Nós não podemos olhar para o passado e corrigir o passado, mas podemos preceder e presidir algumas questões para que a gente possa modelar de uma outra maneira o nosso futuro”. É o que afirmou o reitor da Universidade do Estado do Pará (Uepa), Rubens Cardoso, na ocasião da cerimônia de abertura do IX Simpósio de Estudos e Pesquisas em Ciências Ambientais, realizado na manhã de hoje, 9 de dezembro, em uma conferência online.
Ainda para o reitor da Uepa, o tema do evento neste ano, Estudos Interdisciplinares em Ciências Ambientais: desafios em tempos de pandemia, é de fundamental importância para a compreensão da época de mudança que está sendo vivida. Ele também aponta que os eventos científicos são oportunidades de reflexão sobre novos caminhos das pesquisas. “Os fóruns, simpósios em suas várias metodologias, podem e geram esses conhecimentos para saber como ir e também dão o apoio que a humanidade precisa para vencer os seus desafios do cenário atual”.
O coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, professor Altem Pontes, destacou que, mesmo com as dificuldades da pandemia, o Programa conseguiu finalizar o período letivo e realizar outras atividades, como os exames de qualificação e defesas de mestrado, que serão realizadas ainda em dezembro. Na oportunidade, também agradeceu à participação dos alunos e professores que contribuíram para a realização do evento. Para ele, “O Simpósio é um projeto de iniciativa social da Pós-Graduação em que há essa troca para devolver para a sociedade um pouco do que eles fazem pela gente. Também vamos trabalhar para manter as outras atividades de iniciação social, como os cursos das escolas de verão e inverno”.
Professora do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Uepa, Ana Lúcia Gutjahr, destacou que estar presente no evento é motivo de alegria e satisfação pela oportunidade de compartilhar o conhecimento científico em todos os níveis de ensino e pesquisa. “O Simpósio reúne trabalhos de estudantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica aos estudantes de Ensino Médio (PIBIC Jr) até doutores de outros grupos e universidades. O evento está cumprindo o seu dever de reunir pessoas para falar dos assuntos amazônicos e promover a divulgação científica na região. A ciência não é feita para cientistas, mas para as pessoas”.
Já a diretora do Centro de Ciências Naturais e Tecnologia (CCNT), Eliane Coutinho, destacou que o Programa não parou, mesmo em um ano difícil marcado pela pandemia e isolamento social, e um dos resultados foi a aprovação de mais uma pós-graduação junto à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). “O CCNT tem o primeiro doutorado em Ciências Ambientais e a aprovação é uma alegria muito grande. A Instituição faz o que pode e até mais do que pode para que nossos cursos sejam bem sucedidos”.
Devido ao novo Coronavírus (Covid-19), a programação está sendo realizada de forma virtual. Cerca de 400 pessoas estão inscritas para participar dos três dias de discussão. Ao todo, serão realizados 27 minicursos e 174 apresentações de trabalhos, sendo 93 resumos simples e 81 resumos expandidos. O evento é uma realização do Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais, com apoio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) e CCNT.
Texto: Marília Jardim/Ascom Uepa