A Universidade do Estado do Pará (Uepa) mantém o apoio à vacinação contra a Covid-19 em Belém, cedendo à prefeitura da capital espaços do Campus IV, a Escola de Enfermagem, e o ginásio do Campus II, o Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS), além de equipe voluntária de profissionais da área da saúde.
A nova etapa do plano de imunização em Belém começou no dia 12 de abril. No último sábado (17), no CCBS, foram aplicadas doses da vacina contra a Covid-19 em profissionais que atuam em hospitais de maior porte, clínicas e laboratórios para exames médicos.
Segundo o diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Belém (Sesma), Cláudio Salgado, a estimativa é aplicar 650 doses da vacina a partir de listagem já organizada em parceria com hospitais, clínicas e laboratórios cadastrados na campanha. “Nesta nova etapa que envolve os profissionais da saúde, nós decidimos fazer as aplicações a partir da montagem de listas juntos aos hospitais. Não adianta vir aqui, mesmo sendo profissional da saúde, sem estar com o nome na lista”, informou o diretor.
Atuação profissional - Para a estudante do 6º semestre de enfermagem da Uepa, Lívia Machado, que tem atuado desde o primeiro dia que a Instituição passou a apoiar a campanha de vacinação em Belém, a experiência abriu seu olhar para os diversos âmbitos de atuação profissional de uma enfermeira, além de ter valor para seu currículo a vivência como voluntária de enfermagem na linha de frente de combate à pandemia de Covid-19. "Inicialmente, eu estava trabalhando no registro e na aplicação. Agora estou na parte administrativa das vacinas, organizando estoque e mantendo a refrigeração. A experiência tem sido muito interessante, pois eu acabei transitando por diversos campos de atuação da campanha de vacinação”, contou Lívia.
As doses aplicadas no sábado são da vacina Oxford/AstraZeneca. Segundo a técnica de enfermagem Renata Viçosa, “a vacina contra a Covid-19 era algo que todo mundo esperava pra ter uma produção melhor em relação ao serviço dentro das clínicas e hospitais, pois a pandemia cada vez mais tem se agravado no País, e sair daqui vacinada, mesmo que parcialmente, enche o coração de esperança”.
Texto e fotos: Daniel Leite Jr (Ascom Uepa)