Educadores nota 10.639 com honra. Desta forma que Aiala Colares, coordenador do Núcleo de Estudos Afrobrasileiros (Neab) e Taíssa Tavernard, coordenadora do Curso de Filosofia da Universidade do Estado do Pará (Uepa) foram reconhecidos na solenidade de premiação do projeto selecionado pelo Edital de Culturas Populares, lei Aldir Blanc 2020.
Realizada na Câmara dos Vereadores do município de Castanhal, para a premiação, foram selecionados professores de diversos municípios, visando cada área de atuação contra o racismo. Os docentes que representaram a Uepa, foram os destaques nesta luta e receberam menção honrosa pela causa.
Promovido pela Secretaria de Cultura do Estado (Secult), Secretaria Especial da Cultura, Ministério do Turismo e Fundação Instituto para o Desenvolvimento da Amazônia (Fidesa), o projeto Educador nota 10.639 tem o intuito premiar, reconhecer e valorizar a atuação de professores que se destacam no enfrentamento ao racismo, e propõem uma educação antirracista na sociedade. “Essa honraria é de grande importância na minha carreira e instituição, pois significa um reconhecimento de que nós estamos formando profissionais para o combate ao racismo”, diz Taíssa.
A professora também coordena um Grupo de Estudos de Religiões de Matrizes Africanas na Amazônia (Germa), fundado em 2011, com o intuito de formar professores das mais diversas licenciaturas, como Ciências da Religião, Sociais, História e Filosofia, para a aplicação da lei 10.639, que institui a obrigatoriedade de História e Cultura Afro-Brasileira na educação básica do país.
Para o coordenador do Neab, que também é diretor de extensão da Uepa, esse mérito também significa "o reconhecimento por meio do movimento negro e da Assembleia Legislativa de Castanhal pelo trabalho realizado dentro da Uepa no combate ao racismo e racismo religioso, ao qual se refere a minha área”, afirma Aiala Colares.