Filme sobre Heavy Metal discute a formação de grupos por meio da música

Enviado por Anônimo (não verificado) em Qui, 27/08/2015 - 09:15

 O filme tem duração de 1h30. Ao término, será aberto espaço para que os presentes debatam sobre as linguagens artísticas em diferentes culturas

O Grupo de Estudos Musicais da Amazônia (GEMAM) retorna as atividades do segundo semestre de 2015 com a exibição do filme “Global Metal”, às 16h30, sala 1214, do bloco III, no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE) da Universidade do Estado do Pará (Uepa), localizada na travessa Djalma Dutra, bairro do Telégrafo.

 
 O filme do pesquisador Sam Dunn, aborda a visão antropológica sobre o Heavy Metal. De acordo com o acadêmico de Licenciatura em Música e voluntário do GEMAM, Felipe Dias, 24 anos, a proposta é estudar a formação de grupos de pessoas por meio da música. ‘’O Heavy Metal se tornou global e em cada país tomou uma forma’’, diz Felipe.
 
 O filme tem duração de 1h30. Ao término, será aberto espaço para que os professores, pesquisadores e alunos do GEMAM discutam e tirem dúvidas sobre o tema.  A sessão assim como todo o restante da programação do Grupo de Pesquisa irá até dezembro,  e contará com a participação de  conferencistas convidados da Universidade do Estado do Pará (UFPA) e da Universidade Estácio de Sá, do Rio de Janeiro.  As atividades são aberto ao público.
 
 O GEMAM tem como finalidade fazer o levantamento de materiais a respeito da história musical e artística da Amazônia, abordar de forma crítica as práticas e linguagens atuais, com enfoque etnomusicológico ou estético, compreender sentidos e especificidades das linguagens artísticas em diferentes culturas, incluindo a música, nas perspectivas estética, cultural e social.
 
 Desde novembro de 2010 o GEMAM está cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e certificado pela Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Propesp) da Uepa. Para o líder do Grupo, professor Paulo Murilo Amaral, o ponto de partida para a criação do Grupo foi à constatação de que pouco se conhece sobre o universo musical na Amazônia. “Pretende-se investigar, documentar e analisar este universo em suas dimensões histórica, social, cultural, identitária ou estética’’, enfatiza o líder do GEMAM, professor Paulo. 
 
 
Texto: Renata Paes
Foto: Divulgação