O Instituto Confúcio do Pará, sediado na Universidade do Estado (Uepa), realizou na manhã desta sexta-feira, 6 de abril, no auditório da Reitoria, a 2ª edição da Competição de Proficiência em Língua e Cultura Chinesa. Com o tema Um mundo, uma família, o evento foi a fase local da competição Chinese Bridge (Ponte Chinesa) 2018: uma disputa internacional que reúne estudantes de todo o mundo, organizada pela sede do Instituto Confúcio em Hanban, na China.
Bianca Mendes, estudante do curso de Bacharelado em Design da Uepa, foi a grande vencedora da competição e representará o Instituto paraense em maio no Rio Grande do Sul, na fase do concurso que elegerá o representante brasileiro da Chinese Bridge . Aluna do terceiro nível do Instituto Confúcio em Belém, Bianca comemorou a classificação. “Eu achei uma surpresa poder chegar no primeiro lugar! Eu vi muitos alunos talentosos participando. Eu comecei a me preparar no ano passado para a etapa local e agora eu terei que me preparar ainda mais para a competição nacional. Será uma honra pode representar o meu Estado!”, disse a estudante.
O Chinese Bridge avalia a proficiência da língua chinesa e o conhecimento geral sobre a China. Seguindo as orientações do regulamento da competição, todos os concorrentes eram alunos do Instituto Confúcio na Uepa, não possuiam nacionalidade chinesa, não cresceram na China e não têm como língua materna o chinês.
Durante a cerimônia da etapa local do Chinese Bridge, o pró-reitor de Gestão e Planejamento da Uepa, professor Carlos Capela, afirmou que o evento firma um dos principais compromissos da instituição. “Eventos como esse mostram a preocupação da Uepa com a internacionalização do ensino”, explicou o pró-reitor.
Após a etapa nacional, o grande vencedor participará da etapa sulamericana e depois da etapa final no Chinese Bridge, que ocorrerá na China ainda esse semestre.
O Instituto Confúcio chegou a Belém em 2016 como resultado de um convênio entre a Universidade do Estado do Pará (Uepa) e a Shandong Normal University, da China. Atualmente, o Instituto oferece o ensino de língua e caligrafia chinesa de forma gratuita para mais de 300 estudantes e servidores da Uepa, além de pessoas da comunidade externa. “Somos o Instituto Confúcio que mais cresceu em 1 ano! Quem poderia imaginar que tantos paraenses teriam tanto interesse pela língua e cultura chinesa?”, comemorou o diretor titular brasileiro do Instituto Confúcio no Pará, professor Antônio Carlos Braga Silva.
Texto: Helaine Cavalcante
Foto: Marcello Sarmento